O Plano Metropolitano da RMBH promoveu no final de março a conferência “O Planejamento Urbano e Metropolitano na Índia: o caso de Hyderabad”, com a participação de representantes da universidade indiana CEPT (Centre for Environmental Planning and Technology).
Segundo as diretrizes do Plano Metropolitano da RMBH o processo de elaboração envolverá a estruturação de uma ampla rede de parcerias, envolvendo os agentes públicos e sociedade civil. A proposta é estabelecer canais de comunicação entre os profissionais e pesquisadores envolvidos na elaboração do plano e as entidades parceiras na RMBH, incluindo as três esferas da administração pública e a sociedade civil aglutinada nos movimentos organizados e nas inúmeras associações empresariais e populares.
Reunir dados, programas e projetos existentes, estudos e contribuições colhidas nos debates públicos estão previstos para alimentar o Sistema de Informações e Comunicação. Esse sistema é o embrião de uma central integrada de informações, que acompanha todo o processo e articula as bases de dados dos municípios e do Estado.
Longe de ser um documento de prancheta, a elaboração de um Plano Diretor Metropolitano requer um processo de discussão e de definição de consensos. Após a sua conclusão, ele será objeto de estudo, revisão e aprofundamento permanente tornando-se um indutor da dinâmica social metropolitana. O ano de 2009 foi fundamental para iniciar a construção do planejamento metropolitano. Vários projetos e eventos ocorreram gerando informações, tecendo relações e acumulando experiências que propiciaram condições para um processo frutífero.
A II Conferência Metropolitana da RMBH ocorrida entre os dias 09 e 11 de novembro de 2009, organizada pela Agência Metropolitana, reuniu especialistas em mobilidade urbana, gestão metropolitana e governança, desenvolvimento urbano sustentável, planejamento metropolitano, plano diretor, saneamento ambiental, gestão integrada de saúde e gestão do solo urbano.
Um lugar melhor para se viver. Com esse objetivo a sociedade metropolitana - agentes políticos, gestores públicos, técnicos, sociedade civil organizada, setor acadêmico, entidades empresariais e de trabalhadores, associações comunitárias e de classe, demais movimentos sociais e populares - está integrando esforços para encontrar soluções comuns que irão melhorar as condições de vida e estabelecer novas regras de convivência para a Região Metropolitana de BH.
Discutir e propor soluções conjuntas para os municípios contemplados foram os objetivos do Projeto Vetor Norte e Área de Influência do Contorno Viário Norte - Rodoanel: estratégias de redução da desigualdade social e da pobreza. Iniciado em abril e finalizado em novembro de 2009, o Governo de Estado, representantes políticos dos municípios (prefeitos e vereadores) e sociedade civil constituíram uma rede de acompanhamento para discutir os problemas comuns e elaborar o Plano de Investimento de Capital - PIC para os 16 municípios do Vetor Norte.
O Plano Metropolitano da RMBH será coordenado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), por meio do Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional da UFMG (Cedeplar), além de pesquisadores da PUC Minas, professores e alunos da Universidade do Estado de Minas Gerais – UEMG.
Visando integrar os demais municípios que compõem a RMBH no processo participativo do Plano Metropolitano da RMBH, foram realizados dois encontros com os 18 municípios, divididos em dois grupos.
Nos dias 09 e 10 de dezembro foi a vez da sociedade metropolitana conhecer e debater sobre experiências internacionais e de outras regiões metropolitanas do Brasil, no Seminário Técnico de Planejamento Metropolitano. O encontro contou com a presença de especialistas mundiais em Planejamento Urbano e de representantes das regiões metropolitanas de Manaus, São Paulo, Recife, Salvador, Fortaleza, Vitória, Goiânia, Cuiabá e do Ministro das Cidades. A mobilidade urbana, a centralidade de Belo Horizonte e a questão habitacional foram os pontos chave do debate.
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